quinta-feira, 27 de março de 2008

Auto- retrato (1923)


Filha de fazendeiros de café da aristocracia rural paulista, Tarsila iniciou a sua aprendizagem de pintura em 1917, sob orientaçâo do pintor académico Pedro Alexandrino. Em 1920, mudou-se para Paris a fim de estudar na Academie Julian e conheceu as obras de dadaístas, futuristas e cubistas. De passagem pelo Brasil em 1922, aproximou-se do grupo modernista que se formara na capital paulista, do qual já faziam parte Anita Malfatti, Mário de Andrade e Oswald de Andrade (com quem Tarsila se casaria em 1926). No entanto, foi somente após seu retorno à Europa, em 1923, que chegou às primeiras soluções realmente originais em sua pintura, combinando as técnicas do pós-cubismo aprendidas com Andrë Lhote, Albert Gleizes e Fernand Léger, a uma temática e um colorido profundamente identificados com a cultura brasileira
OBRA:A mostra Tarsila do Amaral - Pintora Brasileira em Paris ocorre quase 80 anos depois da primeira exposição da artista na capital francesa, na Galeria Percier, em 1926. Ela realizou uma segunda exposição em Paris, em 1928, e somente depois teve sua primeira mostra individual no Brasil. Durante boa parte dos anos 20, Tarsila viveu entre o Brasil e a França.

100 X 80cm
Col do MAC da USP - Esta tela foi pintada por Tarsila em Paris, enquanto tomava aulas com Fernand Léger. A tela o impressionou tanto que ele a mostrou para todos os seus alunos, dizendo que se tratava de um trabalho excepcional. Em A Negra temos elementos cubistas no fundo da tela e ela também é considerada antecessora da Antropofagia na pintura de Tarsila. Essa negra de seios grandes, fez parte da infância de Tarsila, pois seu pai era um grande fazendeiro, e as negras, geralmente filhas de escravos, eram as amas-secas, espécies de babás que cuidavam das crianças. 100 X 80cm, Col do MAC da USP - Esta tela foi pintada por Tarsila em Paris, enquanto tomava aulas com Fernand Léger. A tela o impressionou tanto que ele a mostrou para todos os seus alunos, dizendo que se tratava de um trabalho excepcional. Em A Negra temos elementos cubistas no fundo da tela e ela também é considerada antecessora da Antropofagia na pintura de Tarsila. Essa negra de seios grandes, fez parte da infância de Tarsila, pois seu pai era um grande fazendeiro, e as negras, geralmente filhas de escravos, eram as amas-secas, espécies de babás que cuidavam das crianças.

Tarsila do Amaral "Abaporu - 1928" - OST.


85 X 73 cm .

- Tarsila pintou um quadro para dar de presente para o escritor Oswald de Andrade, seu marido na época. Quando viu a tela, assustou-se e chamou seu amigo, o também escritor Raul Bopp. Ficaram olhando aquela figura estranha e acharam que ela representava algo de excepcional. Tarsila lembrou-se então de seu dicionário tupi-guarani e batizaram o quadro como Abaporu (o homem que come). Foi aí que Oswald escreveu o Manifesto Antropófago e criaram o Movimento Antropofágico, com a intenção de "deglutir" a cultura européia e transformá-la em algo bem brasileiro. Este Movimento, apesar de radical, foi muito importante para a arte brasileira e significou uma síntese do Movimento Modernista Brasileiro, que queria modernizar a nossa cultura, mas de um modo bem brasileiro. O "Abaporu" foi a tela mais cara vendida até hoje no Brasil, alcançando o valor de US$1.500.00. Foi comprada pelo colecionador argentino Eduardo Costantini.

Operarios

150 x 250 cm

Ficou muuuito bom, não precisa nem colocar o que a abra expressa ! ;D